Pequenos Guerreiros. Boas Vitórias. Ou: O Poder das Pequenas Conquistas
Introduction/ Introdução
Small warriors that conquer good victories through small wins.
We could be here talking about the cells that are a part of our immune system.
But is not about that. It’s about the small wars we fight within ourselves and the small good victories we get - victories that feel good.
Doesn’t it scare the s*it out of you when you hear someone saying “ cost what it may”? We‘re almost driven to think that some hypothetical person is willing to run over everything, including themselves (in the worst possible sense) – no matter what – to obtain some hypothetical victory.
When we walk in a certain direction towards some goal, is natural that something gets into second place: is a matter of priorities.
Whoever is looking from the outside might think of sacrifice. That might not be the case. Is only a matter of priorities.
And there are obstacles along the way. Of course.
And one of them is feeling overwhelmed with the big scenario - which often is no small thing that can be done in a short period of time, and we end up feeling discouraged, giving it up. And that happens because we don’t stop to acknowledge and celebrate the small wins.
The small wins are the ones that will encourage us to go another mile, and another, and another…until we reach the bigger goal.
Pequenos guerreiros que conquistam boas vitórias pelas pequenas conquistas.
Podíamos estar a falar das células combatentes do nosso sistema imunológico.
Mas não. É sobre as pequenas guerras que nós travamos connosco e sobre as pequenas e boas vitórias – leia-se “vitórias que sabem bem”.
Não vos assusta quando ouvem alguém dizer: “custe o que custar”? Somos quase levados a pensar que a hipotética pessoa está disposta a atroplear tudo, inclusive a si próprio (no pior sentido possível) – custe o que custar – para obter uma hipotética vitória.
Quando se anda na direcção de um qualquer objectivo, é natural que algumas coisas fiquem para segundo plano: é tudo uma questão de prioridades.
Quem olha por fora pode pensar: sacrifício. Mas pode não ser nenhum sacrificio. É mais uma questão de prioridades.
E há obstáculos no caminho. Claro.
E um deles é o de ficarmos tão assoberbados com o grande de cenário – que muitas vezes não é coisa que se concretize em pouco tempo, que acabamos por desmotivar, desistir. Isto porque não paramos para reconhecer e celebrar as nossas pequenas vitórias.
As tais que nos vão estimular a percorrer mais uma milha, e outra e mais outra… até ao grande objectivo.
1. O pequeno guerreiro remete a pequenas guerras / The small warrior refers to small wars
The small warrior refers to the small wars.
Lets’ suppose you want to change some behavior, that you’ve got to a conclusion that does not serve your purposes, and actually is counterproductive to any goal that you have set for yourself.
It can be any goal: losing weight, paying your bills, studying for an MBA, or reaching a million euros in your bank account…
Any goal forces you to change at least one counter-productive behavior or acquire a new behavior that supports you to achieve your goal.
Are you going to make it in one day? Very unlikely.
And, is on that inner stage that your small wars will take place.
Each time we say no to that spoiled and capricious (inner) child, who only wants to respond to impulses and habits that (s)he has acquired since childhood (… when we were toddlers?)
“If I’m feeling frustrated, I don’t even think: I just eat anything that is at hand.”
“If someone contradicts me, I don’t even think: I hate”
“If a find an obstacle, I don’t even think: I give up”
Is mandatory to say “no” to that inner child.
O pequeno guerreiro remete às pequenas guerras.
Vamos supor que tu queres mudar um qualquer comportamento, que chegaste á conclusão que já não te serve os propósitos, ou que é contra-producente para um qualquer objectivo que definiste para ti.
Pode ser qualquer objectivo desde: perder peso, pagar as tuas contas, fazer um MBA ou atingir o teu milhão de euros na conta bancária...Qualquer objectivo obriga-te a mudar pelo menos um comportamento contra-producente, ou passar a ter um novo comportamento que te ajude a atingir os teus objectivos.
Vais conseguir o objectivo num dia só? Muito pouco provável.
E é nesse palco (interno) que as pequenas guerras são travadas.
De cada vez que dizemos não à criança mimada e caprichosa que só quer dar resposta aos impulsos e aos hábitos que foi adquirindo desde a fase (… em que eramos crianças/adolescentes? ).
“Se estou frustarado (a), nem penso; como qualquer coisa que esteja à mão.”
“Se alguém me contraria nem penso: odeio.”
“Se encontro um obstáculo, nem penso: desisto”
É preciso dizer não a essa criança interna.
Every time that we are committed to ourselves, with discipline and no one forcing us, to say “no” to those capricious impulses and say “yes” to the new habit that we consciously defined: that is a daily task, hourly task, every minute task against that force of the old habit that will want to submit us.
How do we build a house? Brick by brick.
How do we install a new habit? Decision after decision.
And those little decisions are small victories that will have a compound effect, compounding the big - victory, change, goal.
Cada vez que, disciplinadamente e sem que ninguém nos obrigue, cumprimos com o nosso compromisso connosco mesmos, de dizer não aos impulsos caprichosos e dizer sim, ao novo hábito que concientemente seleccionamos: é uma tarefa diária, horária, a todo o minuto , a de contrariar a força que o hábito antigo nos quer submeter.
Como é que se constrói uma casa? Tijolo a tijolo.
Como é que se constrói um novo hábito? Decisão a decisão.
E essas pequenas decisões, são pequenas vitórias que vão tendo um efeito composto, que vão compondo a grande vitoria, mudança, objectivo.
2. Give you self a pat on the back and celebrate the small victories
2. Dá-te uma palmadinha nas costas e celebra as pequenas vitórias
Those are small battles that no one sees.
And is of no use to confide your intentions: sort of your stuff.
Don’t wait for others to give you that supportive pat on the shoulder: it might never come. And if support comes: you find a way to feel gratitude.
If the intention is to change a habit, that existing habit might be the glue that binds you together: those people might not have a real interest in your change of habits.
Because it might mean they will have no room in this new scenario of your life.
Therefore: no help can come from there.
Essas são batalhas internas que ninguém vê.
Nem adianta muito confidenciar as tuas intenções: isso é coisa tua.
Portanto não fiques à espera da palmadinha nas costas de incentivo, por parte dos outros porque pode nunca vir. E se vier a ajuda: agradece o apoio.
Até porque se a intenção for uma mudança de hábito, a existência do hábito antigo pode ser a “cola” da ligação com essas pessoas: elas podem não ter nenhum interesse real na tua mudança de hábitos.
Porque isso pode significar que deixarão de fazer parte desse teu novo cenário de vida.
Portanto: é possivel que não venha nenhum apoio desse lado.
As for the pat on the back? Give it to yourself.
And that is no small thing: quite the opposite.
At times the journey can look long, and seemingly distant, and acknowledging our progress is the way to see that in fact: we are progressing, and evolving.
There is no better incentive to keep us on track, than perceiving that we are making progress to get where we want to get.
Quanto á palmadinha nas costas? Dá-a tu mesmo.
E isso nem é coisa pequena: muito pelo contrário.
Às vezes o percurso pode ser longo, pode parecer distante, e reconhecer o próprio progresso é a forma de constatarmos que , efectivamente: estamos a progredir.
Não há melhor incentivo, do que a noção de que estar a ser feito progresso, para se continuar no trilho certo que nos vai levar onde queremos chegar.
2.1 Celebrate your small wins / Celebra as pequenas vitórias
Just look back.
See where you started and where you are right now. You did a lot of walking, right? Enjoy the ride Recognize it. Celebrate it.
It’s important not to be blinded by the goal although having it in mind.
Therefore: celebrate your small wins. Because those are the foundations.
And doing even more than that: you’re signalizing the reward system of your brain, saying that you want to repeat that experience.
And your brain will create support, a new neural pathway: and it will become easier to implement that new habit that will overcome the old one. Through repetition.
The best metaphor?
The youtube algorithm: the serves us more (on our feed), of the subjects we normally watch, search?
That’s how your brain will respond when you celebrate your small wins, you are teaching it what you most like, you’re telling to you(internal biologic algorithm “ what experiences you want o repeat: and it will prime you with more of the same.
“What you feed, grows.”
By Kelly
From a habit, you have chosen. To serve a purpose you have defined. Until it becomes an automatic response: with you in command. With some mental toughness.
Olha para trás. Vê donde começaste e vê onde te encontras agora. Muito caminho feito não é? Aprecia a jornada. Reconhece. Celebra-te.
É tao importante não ficar “cego com o grande objectivo” , ainda que o tenhamos sempre em mente.
Portanto: celebra as tuas vitórias pequenas. Porque essas são os alicerces, as fundações.
E até estás a fazer mais: estás sinalizar sistema de recompensa do cérebro, estar a dizer que queres repetir essa experiência.
E o teu cérebro vai criar um sistema de suporte, uma nova rede neural: vai-se tornando mais fácil implementar o novo hábito em detrimento do antigo. Pela repetição.
A melhor metáfora?
O algoritmo do Youtube por exemplo: que nos dá mais daquilo que costumamos ver, procurar?
Assim vai ser a resposta do teu cérebro quando celebras as pequenas vitórias, estás a ensinar-lhe do que gostas mais, agora, estás a dizer ao “algoritmo biológico interno” que experiências queres repetir. E ele vai-te premiando com mais do mesmo.
“O que tu alimentas, cresce.”
By Kelly
De um hábito que tu escolheste. Para servir um objetivo que tu definiste. Até se tornar numa nova resposta automática: contigo no comando. Com alguma resistência mental.
2.2 Reinforce your mental toughness / Reforça a tua Resistência mental.
It's necessary to acquire a certain mental toughness to track your small victories, that will lead you to your bigger goals. Enjoying the ride, of course.
Mental toughness is a concept that is closely related to resilience, courage, and discipline and determines the way a person responds to challenges. Stress and pressure, regardless of the circumstances.
The 4 C´s, components, and pillars for mental toughness are:
- Control: over your emotions and over your behaviors,
- Commitment: with yourself or others
- Challenge: it can be faced as an opportunity, instead of being faced as a threat,
- Confidence: the self-confidence of believing that you are capable to take through to the end.
To improve your mental muscle, and your mental toughness there needs to occur change in your pattern of thought, develop new habits, change your self-perception, and see yourself completing what needs to be done to accomplish your goals.
É preciso adquirir uma certa resistência mental para te manteres no trilho das pequenas vitórias que te vão levar ao grande objectivo. Apreciando a jornada, claro.
A resistência mental é um conceito que está intimamente ligado à resiliência, à coragem e disciplina e determina a forma como uma pessoa responde aos desafios, ao stress e à pressão, independentemente das circuntâncias.
Os 4 componentes/pilares da resistência mental são:
- Controlo: sobre as tuas emoções e sobre o teu comportamento,
- Compromisso, contigo ou com outros,
- Desafio: o desafio pode ser encarado como uma oportunidade, em vez de ser encarado como uma ameaça,
- Autoconfiança: acreditar que és capaz de levar determinada tarefa a cabo.
Para melhorar o músculo mental, a resistência mental é preciso haver mudança nos padrões de pensamento, desenvolver melhores hábitos, e criar uma nova forma de ver a si mesmo e visualizar a si mesmo completando o que é preciso ser feito para atingir as metas.
3. The Good Win: Overcoming Ourselves is different of Running over ourselves
3. A Boa Vitória: ultrapassarmo-nos é diferente de atropelarmo-nos
The good win.
Let’s twist this around a bad win. A bad win is the one that happens when you get there, and it feels as if the loss is bigger than the gain. A feeling of: “It was not worth it and yet, I’ve sacrificed so much”.
Surely that in life: everything is worthwhile. If not for the outcome: it’ll be for the life lesson.
And the life lesson, that’s the most important: whether the feeling is of gain or loss.
That feeling of loss shows up when we ignore our internal compass: our core values.
Is not just about social values, which are important, if you don’t want trouble with the authorities.
It’s about the values that are yours (everyone has their own system of values, a very personal one), regardless of acknowledging it or not.
And those values are a hierarchy for you. Regardless of whether they are consciously identified or not.
A boa vitória.
Vamos virar isto ao contrário: a má vitória. Uma má vitória é aquela que acontece quando chegas lá, parece que perdeste mais do que ganhaste. Sensação de: “Não valeu a pena e no entretanto, sacrifiquei tanto”.
Claro que na vida: tudo vale a pena. Se não for pelo resultado: será pela lição de vida.
E a lição de vida, é a parte mais importante: quer a sensação seja de ganho ou perda.
Essa sensação de perda aparece quando ignoramos o nosso barómetro interno: o nosso sistema de valores.
Não são os só valores sociais, que são importantes, se não quiseres ter problemas com a autoridade.
São aqueles valores muito teus (toda a gente tem um sistema de valores, muito pessoal), independentemente de o saberes reconhecer ou não.
E esses valores têm uma hierarquia. Independentemente de estarem conscientemente identificados ou não.
And when we make small or big decisions, against our internal system of values, we get a sensation of self-betrayal, of self-abandonment.
And when “victories” happen in such context, they leave a bitter taste and even we put on a large amount of work to get those victories: we feel like we don’t deserve them, because deep down inside…
...We do not value them. And we do not value them because we ignored our very own values, to “adopt” values that in reality, we did not embrace them.
We just wanted it because someone said it would be good.
And instead of overcoming our own limits, we’re actually running over ourselves.
Simplifying it? Simplifying it. A good win is a sweet one. That tastes like earned.
When we replace an old habit with a new one, besides having in mind the bigger goal, it’s important to have our internal code of values, our core values.
In case of adopting a new value: it's needed to make sure that the new value does not enter into conflict with the other existing values.
The aim isn’t to run over ourselves, the goal is to overcome ourselves. Overcoming our own internal limits.
And getting better today, than we were yesterday.
E quando se tomam decisões pequenas ou grandes, contrárias a esse sistema interno de valores, a sensação é de nos termos traído a nós próprios, os danos correspondem a um auto-abandono.
Quando as “vitórias” ocorrem nesse contexto, sabem a amargo e mesmo que tenhamos lutado muito para as obter: é como se não a merecêssemos, porque no fundo …
... Não lhes damos valor. E não lhe damos valor porque: ignoramos os nossos valores muito nossos, para “adoptar” valores que na realidade não abraçamos.
Quisemos algo porque alguém disse que era bom.
E em vez de ultrapassarmos os nossos próprios limites, estamos na realidade a atropelar-nos.
Simplificando? Simplificando. A boa vitória é aquela que é doce. Que sabe a merecida.
Quando substituímos um habito antigo por um novo, para além de termos em vista o objectivo grande, é preciso ter em atenção ao nosso código interno de valores.
E caso seja adoptemo um qualquer novo valor: é preciso garantir que não entra em conflito com os demais existentes.
O objectivo não é atropelarmo-nos, o objetivo é ultrapassarmo-nos. Ultrapassarmos os nossos limites internos.
Sermos hoje melhores que ontem.
Getting Better Every Day
Victorious Warrior Hugs
From Body&Soul!
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