Problemas de Drama-Queen, Soluções de “Rei”

Problemas Do Tipo “Drama-Queen”? Soluções Do Tipo “Rei”

Todos nós carregamos connosco energia masculina e energia feminina.

Às vezes o lado menos bonito da energia feminina aparece. E aí surge o (a) drama-queen que existe em nós.

O lado positivo da energia feminina é o que cuida, o que se importa com os outros, o lado carinhoso.

Quanto à energia masculina de uma pessoa, o lado menos bom seria por exemplo aquilo a que chamamos masculinidade tóxica, autoritarismo de uma forma negativa. Independentemente do género. O lado bom da energia masculina é o que resolve os problemas, o que materializa as ideias. Todos carregamos ambas energias. Independentemente de sermos mulheres ou homens.

É necessário o equilíbrio de ambas as energias.

Se houver equilíbrio: vamos ver-nos como seres humanos felizes, a fazer escolhas que nos trazem realização pessoal, sentimo-nos gente apta para navegar nas águas da vida com sabedoria.

Toda a gente enfrenta situações, problemas. Posicionamento de “Drama-Queen” ou de “Rei”?

Pelo menos uma vez na vida já passamos por situações em que a nossa reação foi de “Drama-Queen”, do tipo: eu não aguento isto, não sei lidar com esta m*rda…

Independentemente do género (masculino ou feminino) talvez se, em vez de ficarmos encravados (as) e focados no problema (posicionamento de “Drama-Queen”) deveríamos focar a  atenção na solução (posicionamento de “Rei”)

Ou ainda o melhor seria ter a bordagem dum imperador (independetemente do género). E o teu império é a tua vida.

O Posicionamento de “Drama-Queen”

Antes de mais: o que é um(a) “Drama-Queen”? É alguém que tem a tendência de ter um reacção melodramática perante as situações.

E não nos vamos enganar a nós próprios aqui: o cenário pode ser mesmo pesado, mesmo muito difícil de lidar. Dramas reais da vida real.

Muitos problemas são consequêcias das nossas escolhas, outras são situações de ser apanhado(a) no “momento errado, lugar errado”: de qualquer maneira, sentimos o calor infernal.

E é preciso sair desse inferno.

Ter reacções tipo “Drama-Queen” pode não ser a melhor abordagem às situações. Às vezes as coisas não são tão más como parecem. Às vezes são assim tão más como parecem.

Seja lá qual for o problema, uma reação de drama-queen só vai ajudar a cavar um buraco maior:

“quem me viu e quem me vê”

“olha só o que me aconteceu”

“tudo me acontece”

“este tipo de coisas só me acontecem a mim”

Este tipo de posicionamento atrai narcisistas que...

...Vão ajudar-te a cavar um buraco maior, a colocar-te em maus lençóis e ainda se vangloriam de serem os “teus heróis salvadores”.

Ficas com a sensação de que estás em dívida com alguém que na realidade só te ajudou a enterrar.

Tens dois problemas agora: saír do buraco  e livrar-te do narcisista.

O posicionamento de drama-queen pode não ser a melhor forma de abordagem para as situações.

Em vez de usarmos os problemas como vestimenta ou acená-los como bandeira e cair em autocomiseração, à espera que alguém venha resolver o problema por nós…

… O melhor é despir essa roupagem (problemas)  e observá-las à distância: olhar com a perspetiva de águia e certificarmo-nos que identificamos o problema certo, friamente.

Desapego.

É um problema, é uma circunstância, é temporário como muitas coisas na vida.

Não nos devemos fundir com o problema, não devemos alimentá-los: mas temos que fazer essa escolha, de não nos transformarmos No Problema.

E resolvê-lo de forma incisiva.

Certifica-te Que Estás A Resolver O Problema Certo

Isto significa que devemos evitar mascarar os problemas.

Sim: estamos numa bagunça, pode ser difícil ver a fonte, o verdadeiro vórtice da coisa.

Só sentimos as consequências, sabemos que a coisa está descontrolada, que não está como gostaríamos que estivesse.

Não grites “socorro”: pode não aparecer ninguém.

Neutraliza o modo de luta e fuga, e respira. Faz uma pausa.

Sim: precisas de uma pausa.

“Se me fosse dada uma hora para salvar planeta, eu ia dedicar 59 minutos a definir o problema e um minuto a resolvê-lo”

Albert Einstein

Ok: pode não se resolver num minuto que se resolve mas dá para ficar com a ideia: garantir que se resolve o problema certo.

Lembras-te quando, na escola primária, nos ensinaram a resolver equações? Tínhamos que dados tinhamos, para identificarmos bem o “X” da questão, o que nos era pedido? Para identificarmos a  peça que faltava achar o valor (la pieza que me falta).

Se achas que basta identificar o verdadeiro problema, e depois é fácil. Ainda não.

Ainda assim: é preciso ter uma abordagem positiva do problema.

Olhar para os problemas de uma forma negativa, não te ajuda, vai colocar-te num estado mental de vítima, a pensar que não tens poder de mudar o que quer que seja que te está a “aquecer”. Pára por aí.

Se não está bom para ti, há duas formas de abordar: ou mudas as circunstâncias ou mudas-te.

Esse “mudar” da tua pessoa  é no sentido do teu benefício. Não tens te adaptar a circunstâncias que só te pioram como gente,  não te ajudam a ser o melhor que podes ser: ao nível pessoal, profissional, material e espiritual.

Em qualquer das equações: tu és parte da solução.

Se o problema é na esfera do trabalho, se é profissional:  brain storming pode ser uma boa ferramenta para solucioar no trabalho.

Se o problema for pessoal: com quanto menos pessoas falares, melhor.

A tua voz interior vai ser o teu melhor conselheiro. A linguagem interna do teu corpo, se te habituares a ouvir, será o teu melhor guia.

As pessoas podem compreender o teu problema até determinado ponto. Compreedem à luz das suas próprias limitações, baseados nas suas próprias experiências pessoais, com base nos seus objectivos pessoais.

Na maior parte das vezes: limitações, experiências pessoais e objectivos não são os mesmos que os teus. Portanto, a solução deles para teu problema pode não ser a melhor para ti.

Em questões pessoais: só tu tens a resposta. Nem este blog a tem para ti: só te pode dar algumas luzes.

Já Identificaste O Problema? Usa Uma Solução de Rei

Solução de um Rei

Uma vez identificado o problema e vislumbradas as possíveis soluções: é preciso escolher a melhor solução.

Vejamos: escolher a melhor solução, nem sempre significa que é a solução mais fácil.

Não fiques à mercê da preguiça.

A solução de um Rei é a de alguém que está no comando da sua própria vida. Na realidade é a solução de um imperador: e o teu império é a tua vida. Tu governas.

A melhor  solução é aquela que preenche as tuas necessidades (para além das básicas) da melhor forma.

É fácil, se souberes quais são as tuas necessidades.

E aqui a coisa fica manhosa se ouvires demasiadas vozes externas: esses não sabem, necessariamente, quais são as tuas necessidades.

Só tu tens acesso a isso. Às vezes não é óbvio: devido a camadas e mais camadas de programação social. Anos e anos de programação social.

Às vezes não é óbvio nem para nós próprios, que estamos 24 sobre 24  connosco, que fará os outros: eles só vêem o que projectamos. Ou nem isso: ás vezes eles só tem a capacidade de ver o que eles próprios projectam em nós.

Por isso, ouvir demasiado os outros: pode não ser uma boa ideia, se a questão for pessoal.

Uma vez identificado o verdadeiro problema e se já vislumbraste algumas possíveis soluções: é suposto escolheres o melhor para ti. Não é a coisa mais fácil. É a coisa certa para ti.

Parece que tens muito trabalho pela frente? Faz na mesma.

Achas que a viagem vai ser muito longa? Faz na mesma.

É assustador? Faz na mesma.

Não sabes se vais a tempo? Faz na mesma.

E essa é a atitude do Rei.

Não é sobre fazer, custe o que custar (ou enganar outros ou a ti próprio , para obteres um determinado resultado: essa é a atitude de um(a) bandido(a)).

É sobre fazeres o que precisa de ser feito para te tornares no melhor regente da tua vida, e não dares essa responsabilidade a outros: porque é uma responsabilidade tua.

 

Getting Better Every Day

Emperor Hugs

From Body&Soul!

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"In nature, nothing is lost, nothing is created, everything is transformed"

Antoine Lavoisier, 1789

The Law of the Conservation of Mass

Author Eunice Veloso

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