Quando ouvimos a palavra “Fé” é quase instantâneo: pensamos em religião.
Mas nem toda a gente acredita em religiões, independentemente nas crenças de cada um, em quem compôs esta coisa toda (a vida, o mundo, o universo).
Há quem tenha a ciência como o seu Deus. Alguns têm um Deus, outros não.
Então o que é a fé? Fé é crença.
E não interessa se temos uma religião ou não: as pessoas têm que acreditar em qualquer coisa.
O que quer que seja em que acreditamos. Isso é a nossa fé.
Quando eramos recém-nascidos: eramos uma tela em branco.
Os nossos cuidadores/pais: alimentavam-nos, vestiam-nos… acreditavam por nós. Como bebés: eramos seres egocêntricos sem crenças.
À medida que crescemos: surge uma consciência de ser, vem a aprendizagem, vem toda o “entrada da programação social”. A dada altura crescemos e definimos as nossas próprias crenças.
O nosso sistema de crenças: representam a fé pessoal.
Fé nas pessoas, no mundo. Fé é aquilo em que acreditamos.
Determinação
Algumas pessoas são mais determinadas que outras. E há alturas na vida em que somos mais determinados que em outras.
A determinação vem com o querer qualquer coisa. É a qualidade de ter a firmeza de propósito, um “Porquê”, uma razão para viver.
E fazemos o que precisa de ser feito, ladeados pelos nossos valores estruturais, para levar a cabo um qualquer propósito: o sucesso no que quer que queiramos, torna-se inevitável.
Vamos reforçar aqui que “fazer o que precisa de ser feito” não é o mesmo que “fazer a todo o custo”. A diferença entre ambos é que no primeiro caso, os valores estruturais servem de guia para as decisões, no segundo caso, isso é questionável…
Toda a gente enfrenta reveses.
E quando os reveses aparecem: a nossa determinação é testada.
E quando a determinação falha: todos temos as nossas guerras internas para travar. Por vezes questionamo-nos, outras vezes duvidamos de nós, ás vezes falta-nos a força.
O que é que nos ajuda a ficar alinhados? O que é que nos ajuda a acordar para o dia, quando a determinação falha?
Pode dizer-se que é a fé.
Uma crença inquestionável em ti.
Se a determinação faltar, tens que te apoiar na tua crença em ti.
A Fé (Quando Não Se Tem Religião): Para Que É Que Nos Serve?
Precisas da fé, em ti, para te apoiares, quando não há ninguém à tua volta para te animar.
Sem qualquer tipo de julgamento aqui, pessoas com pensamentos suicidas – tentativas bem ou mal sucedidas, são pessoas que perderam a fé.
Perderam a fé, temporária ou definitivamente. ambé é possível que apenas aparentem estar vivas.
São pessoas que perderam a fé nelas próprias.
Perder a fé (no que quer que seja que acreditemos) é equivalente a uma morte.
Temos então que fazer escolhas.
Escolher reviver e renascer.
Ou escolher morrer.
Às vezes isto não é literal e significa transformarmo-nos em mortos-vivos: sem alma, sem esperança, amargos, que não conseguimos encontrar alegria em nada que simbolize VIDA: a luz irrita, a alegria dos outros irrita.
Quando a escuridão À volta é espessa, húmida e fria...
… e não se consegue imaginar que no próximo minuto, na próxima hora, no próximo dia, que as coisas possam mudar.
E perde-se a fé, deixa-se de acreditar. Principalmente em nós próprios, na capacidade de mudar o curso de uma qualquer situação que se esteja a enfrentar.
E depois chega mesmo a altura em que é preciso encarar a realidade de que não conseguimos mudar o que é externo a nós: pessoas, locais a coisas.
Se não consegues mudar o contexto que te rodeia: estás a ser chamado a fazer a mudança em ti
Isto deve ficar já assente: “ser chamado a fazer a mudança em ti” não significa que tens que te transformar em quem não queres ser, só para te “ajustares”. De todo.
Também não significa que tens que fugir. Se te puseres em fuga, sem que tenhas aprendido o que era necessário aprender sobre ti mesmo ou sobre a situação perturbadora que não te apoiava, sem que te encarrasses primeiro: só estás a fazer mudanças geográficas, mudanças cosméticas.
Estás a mudar geografia, sem fazer o necessário upgrade da tua pessoa.
E isso vai levar-te a tomar outras decisões que te vão por lado a lado com o mesmo tipo de pessoas que um dia já conheceste (os actores é que são diferentes).
Vai levar-te a tomar decisões que te colocam em situações (que normalmente são uma confusão), onde já estiveste. E das quais fugiste.
Por esse motivo é preciso aprender a lição que precisa de ser aprendida, nas fases desafiantes da vida.
Nessa alturas em que não se pode mudar o contexto, estás a ser chamado a fazer mudanças em ti.
Muda a perspectiva das coisas: retira-te do contexto e observa á distância.
Observa, inclusivé teu papel nesse contexto: é aí que começas a aprender sobre ti. E só a partir daí: fazer o upgrade daquilo que precisa de ser melhorado.
Para te certificares que estás a fazer uma mudança sustentável.
Cultiva a crença em ti: acredita em ti
Pessoas com pensamentos suicidas estão num lugar mental muito escuro.
Podem ser momentos pontuais, podem ser momentos recorrentes, pode ser só um pensamento, um acto único de desespero: resolvem remover-se da vida.
Mas se se começar a cultivar a auto-crença: e se nos agarrarmos à crença em nós próprios: aí a mudança começa por dentro. E torna-se uma mudança sustentável.
E às vezes uma pessoa tem que se remover de certas pessoas, sítios e coisas. Porque não são ambientes (pessoas, sítios e coisas) que sejam acolhedores, que apoiem.
E esta “remoção” não é uma fuga: é uma decisão consciente feita com base em propósitos próprios. E essas pessoas, sítios e coisas: não são nenhum suporte emocional, não nutrem.
Mas a mudança tem de vir de dentro; e agarras-te a uma fé em ti, de que consegues, que vais conseguir lidar com qualquer coisa que se te atravesse à frente.
E nos dias em que estás cansado(a), te sentes açoitado pela vida: levantas-te, e continuas o teu caminho, apoiado por esta fé em ti…
E vem o dia a seguir, a determinação volta: e aí ficas com as duas coisas, a determinação e a fé para te ajudar na jornada.
Getting Better Every Day
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"In nature, nothing is lost, nothing is created, everything is transformed"
Antoine Lavoisier, 1789
The Law of the Conservation of Mass