Alguma Coisa Está No Fim? Um Novo Começo Está Para Emergir

Uma coisa é certa: se algo está no fim, alguma coisa nova está a germinar. Um novo começo a emergir.

Tal como dois e dois são quatro. Dá arrepios no estômago, não é? Há medos a ultrapassar? Deixa-os estar lá. Mas sob o teu controlo. Não é que vão desaparecer assim, como por magia: vais ter que os ultrapassar.

Mas espera lá… vamos lá ver isto como deve ser: o medo até pode estar lá. Desde que não te impeça de fazer o que tem que ser feito.

E tudo depende da tua perspetiva do que vem a seguir.

Se estiveres à espera do pior, pode acontecer o medo assumir o comando e fica congelado… de medo. A vida pára no estado congelado. Não há crescimento de estado de congelado.

E o medo não precisa de ser o teu inimigo aqui. Olha-o como um obstáculo numa corrida de obstáculos: tu não interrompes a corrida, tu pulas o obstáculo.

Mas porque é que hás de esperar pelo pior?

De certeza que serás muito mais produtivo e ainda mais criativo na procura de solução para os desafios, se estiveres à espera do melhor.

Aqui tens que ser ousado: forja a realidade. É possível.

Senta-te com o teu medo: superar o medo não é fingir que ele não está lá.

Fazer de conta que não há medo nenhum: não é o caminho.

Isso só vai alimentar o monstro que vai crescendo e, mais dia, menos dia: devora-te.

Uma coisa é certa: se algo está a acabar, alguma coisa nova está a germinar. Um novo começo a emergir.

Em vez de fingir que não está lá (o medo) ou usar para o teu mecanismo de defesa comum de compensação (beber uma cerveja, fumar um cigarro ou coisa do género, descarregar a fúria na primeira pessoa que aparecer… seja lá qual for o mecanismo de defesa que usas para te proteger do medo): senta-te com o teu medo.

Senta-te com o teu medo e encara-o.

Pergunta-te de onde vem o medo, pergunta-te a que é que é precisas de estar atento.

É um perigo real desta situação particular? Ou é um medo aprendido de uma situação passada que ficou mal resolvida?

E o que podes fazer, que depende a de ti, que competências precisas de ter para te certificares que estás pronto para a mudança eminente?

Lembra-te: a única “peça” na qual podes actuar, para teres algum controlo sobre a situação; és tu mesmo. E a maneira como vais navegar em qualquer possível mar: não tens como controlar as condições meteorológicas, só podes controlar o barco. E esse barco és tu.

Superar significa passar por cima. O medo está lá. É um obstáculo, uma pedra no meio do caminho. Não é para ignorar: é vê-lo, passar-lhe por cima, e superá-lo.

A seguir: libertar o medo do desconhecido.

Porque no final das contas: esse é o medo subjacente, o de não saber o vem pela frente.

E liberta-se esse medo do desconhecido com o acreditar em ti e saber que, o que quer que seja que venha pela frente: tu consegues e vais saber lidar com isso.

Faz uma cerimónia de encerramento

Para te certificares que entras a bem nessa nova fase, seja ela qual for (desenvolvimento pessoal, relacionamentos, trabalho, mudança de casa...): faz uma cerimónia de encerramento, de despedida da fase que estás a terminar.

Dá-lhe um fecho. Ata todas as pontas soltas.

Alguns estudos indicam que pessoas que deram um fecho apropriado a uma determinada fase, fazem transições mais fáceis para a nova vida, com menos arrependimentos.

Portanto: faz uma festa de despedida, e se não for uma festa, faz qualquer coisa que para ti, simbolize o fim da velha fase.

E espera pelo melhor. Tu mereces o melhor certo? Então espera pelo melhor.

Espera pelo melhor: e visualiza os teus objectivos

Lá vamos voltar outra vez à positividade tóxica. Nada disso.

Se esperares o pior, não vais ultrapassar o medo: vais alimentar o medo. Eventualmente ficar paralisado pelo medo. Lembras-te? O monstro? O tal que se tu alimentares vai ficar gigante e comer-te de cebolada?

Pois: vamos acordar que não é nada disso que queres. Nem ficar congelado pelo medo, nem ser engolido pelo medo.

O melhor a fazer é esperar o melhor. Porquê?

Porque se te posicionares mentalmente, perante a mudança de vida, com uma atitude de otimismo, vais ter mais disponibilidade mental para ser criativo nas soluções quando os desafios aparecerem.

Portanto: espera o melhor. Porque vais fazer melhor.

Como é que fazes isso? Faz um quadro mental daquilo que queres que seja. Visualiza. Com detalhes. E se conseguires adicionar-lhe sensações: melhor ainda.

E quando subir aquela ansiedadezinha, aquele cagaço do desconhecido: pára, respira fundo umas quantas vezes e Visualiza a Tua Cena, Sente As Tuas Sensações da Tua cena.

E assim começas a forjar a realidade.

Forja a realidade

É uma espécie de novo conceito. Ou, se calhar, não é tão novo assim.

Só que é mais falado agora.

As mentes extraordinárias fazem-no.

“A mentes extraordinárias são capazes de forjar a realidade. Têm visões ousadas e entusiasmantes do futuro, no entanto a sua felicidade não está agarrada a essas visões, Essas pessoas são felizes no agora. Este equilíbrio permite-lhes caminhar na direcção das suas visões a um ritmo mas rápido, ao mesmo tempo que se divertem muito.”

Dá vontade de ser extraordinário, não é?

E provavelmente agora esta a passar pela tua cabeça: “Oh, mas eu não sou extraordinário(a)”.

Quem disse? Os “teus” odiosos?

Esses provavelmente vão questionar: “Quem raio pensas tu que és?

A voz que provavelmente deverias estar a ouvir, deveria ser a tua, a perguntar-te a ti próprio: “Quem és tu, para não seres grande?”

Tu és um ser humano único. Uma combinação única de genes. Uma combinação única de experiências. Único (a).

O teu potencial é ilimitado.

Por isso podes, pelo menos, testar os teus limites. E assim vais descobrir se és extraordinário ou não.

Fá-lo, se quiseres, não pelos odiosos, ou para provar qualquer coisa a alguém: mas fá-lo por ti.

Pode ser que sejas extraordinário(a). Podes descobrir que não és extraordinário(a).

Uma coisa é certa: esticas os teus limites mais ao largo. E certamente deixas de estar limitado à caixinha de quem já foste um dia.

E isso meu/minha caro(a): é crescimento.

O conceito de forjar a realidade é a arte subtil de ter uma visão para o teu futuro, que te empurra para a frente, em fino equilíbrio com a habilidade de viver o agora e estar feliz.

É um desafio. E não é coisa pequena, se não estiveres habituado(a) a ter essa atitude mental. Requer treino, hábito.

Mas podes tentar e ser a melhor versão de ti. E pode ser que descubras que afinal: és extraordinário.

Quem saberá?