Ser preguiçoso (a) não é visto com bons olhos: não ajuda a realizar os sonhos e objetivos de ninguém. Nem os teus.
Mas há um lado bom da preguiça, que podes usá-la a teu favor: se decidires ser preguiçoso (a) demais para odiar.
Essa atitude é do tipo “f*da-se, não vale a pena”…
Porque normalmente não vale a pena mesmo. Nem para o bem do teu ego. E isso economiza muita energia. Energia vital que podes usar noutra área da tua vida.. Para dar vida às tuas próprias aspirações, por exemplo.
Ser preguiçoso (a) não é completamente ruim.
1. Ser preguiçoso (a) não totalmente mau. Ser demasiado preguiçoso (a) demais para odiar.
Nem toda a gente merece o teu amor.
Assim como nem toda a gente merece o teu ódio.(Não te esqueças que o ódio que tu diriges a qualquer coisa, começa primeiro em ti, tu alimenta-lo, e tu é que o sentes primeiro).
Assim: pode dizer-se que tu não mereces nenhum ódio que possas dirigir a alguém.
Não é que estejamos aqui a falar daquela atitude religiosa de dar a outra face para levar um estalo. Não.
Não é tão profundo: é realmente muito básico. Trata-se de um processo básico de poupar energia: a tua energia vital.
1.1 Às vezes temos que usar a nossa energia vital para lutar. E isso não é ódio.
Ok, às vezes temos que lutar, não é necessariamente uma luta física: lutar pelos nossos direitos, lutar pela nossa liberdade, lutar pela justiça, lutar para proteger as pessoas e coisas que valorizamos.
Às vezes temos que lutas internas, em que temos de lutar contra os nossos demônios internos, hábitos ou conceitos de vida que simplesmente não nos deixam seguir em frente, que nos impedem de crescer.
Às vezes vais ter que lutar.
Mas isso não é ódio. Isso é força vital, isso é poder próprio. E às vezes temos que treiná-la, reforçá-la e que usá-la para a nossa segurança e benefício.
1.2 Ódio: o desperdício de tua Energia Vital
O ódio é outra coisa. O ódio é uma hostilidade e aversão intensas, geralmente derivadas do medo, raiva ou sensação de ofensa, que tu estás a estás a dirigir a algo ou alguém.
E isso soa como uma enorme quantidade de energia desperdiçada - intensa hostilidade? Dirigida a algo ou alguém fora de ti, apenas para destruir? Se não for questão de legítima defesa, tipo matar ou morrer: não vale a pena.
Em vez disso, e não devemos permitir-nos qualquer preguiça nesse aspecto: trabalhar nos nossos próprios medos ou trabalhar nas nossas próprias raivas. Parece ser mais construtivo. Mais autoconstrutivo.
Bem: o ódio é uma emoção como qualquer outra.
Sentes ódio? O melhor é reconhecer e aceitar que o sentimento está lá (em vez de suprimi-lo) e depois libertar. Assim como libertas o ar que foi usado na inspiração depois expirado.
É transformar esse ódio noutra coisa. Algo útil se for possível.
Só não convém deixar que isso se vá acumulando , porque é isso que fazemos quando odeamos alguém. Antes que o possamos deitar para fora: tivemos que o construir a um nível interno.
E o mais provável é que já saibas aquela lei básica do Universo: a energia que colocas no Universo é a energia que vai retornar para ti. Como um boomerangue. E teu próprio ódio atinge-te como uma pedra.
1.3 Demasiado preguiçoso (a) para odiar.
A única razão para direccionar tamanha quantidade de energia para alguém, além da sobrevivência básica: só pode ser apenas porque a pessoa não tem nenhum objetivo significativo ou aspiração construtiva.
E nenhum de nós aqui é dessa onda.
Deve ser estranho chegar ao final do dia, olhar no espelho e dizer: sinto-me realizado(a), pois hoje senti muito ódio por alguém, hoje eu senti muito ódio... Deve ser estranho.
Então, se e quando o ódio bater, respira fundo, deita-te no sofá e permite-te ser preguiçoso (a)…
Deves estar a pensar:. Mas pode ser um pouco complicado…. O que fazer com toda aquela energia a queimar por dentro, que a raiva e o ódio trazem consigo?
Use-a nos teus objetivos , naqueles que queres conquistar, nos teus projetos para te tornar alguém que tu mesmo admiras.
Não te preocupes tanto se os outros te admiram ou não, se os outros te respeitam ou não.
Preocupa-te em fazer coisas que te fazem sentir digno do teu orgulho e digno do teu respeito.
Assim: cria objectivos que te assustem. E não sejas consumido pelo teu medo dos outros.
E se o ódio te atacar: dirige a ira para esse teu objetivo assustador.
Em alternativa: permite-te ser preguiçoso(a). Preguiçoso(a) demais para odiar.
2. Os benefícios de ser preguiçoso(a), às vezes
Além dessa ideia de uma boa gestão da sua energia vital, aqui estão alguns outros benefícios de ser preguiçoso(a) que apoiam ativamente este conceito, e fecham o ciclo:
- Pessoas preguiçosas encontram soluções inteligentes para fazer algo de forma mais fácil;
- Períodos preguiçosos permitem uma melhor gestão do stress, as pessoas ficam menos propensas ao esgotamento e isso pode beneficiar a saúde mental
- Ser preguiçoso(a) de vez em quando permite-te ser mais presente, praticar a atenção plena e treinar a inteligência emocional: pois usas esses momentos de preguiça para reflecir, e para te sintonizares com a tua linguagem corporal interna.
3. Existe um conceito totalmente diferente de riqueza e abundância
Os tempos mudaram. Assim como o conceito de riqueza e abundância.
E o ódio não faz parte da “fórmula”.
Mesmo que sejamos ou nos tornemos ricos ou acumulemos riqueza derivada de muitas formas de rendimento, o ódio a correr nas veias não nos vai permitir experimentar aquela felicidade, a paz interior ou ter saúde (o ódio adoece, no longo prazo): e esses é que são os novos parâmetros de abundância e de riqueza.
É a todos os níveis.
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The Law of the Conservation of Mass