Sentir-se apreciado é doce, fácil. Não é necessariamente amor e há um lado mau da coisa.
O ódio, por outro lado, não tarda muito e vai ser profissionalizado. Como lidar com ambos, se fores um alvo?
O amor-próprio é a resposta e vai proteger-te da insanidade.
Somos todos parte do mundo a todos juntos: somos um. Somos um (one:): mas não somos todos iguais.
E no todo, há pessoas cujo ódio é a primeira forma de expressão. Pode até ser que não estejam a odiar o tempo todo.
Mas como tudo na vida, se se pensa demasiado em, se o repetirmos durante um período longo de tempo: torna-se um hábito.
Mas não vamos virar o foco para os que praticam o ódio como se se fosse um desporto: nós sabemos que não és desse, certo?
Assim sendo: como lodar com pessoas odiosas?
Vais buscar o amor.
Soa demasiado a conversa de “paz e amor”? De todo, caríssimo(a), de todo.
É que corres o risco de ser contaminado.
Sim: é uma doença. E causa doenças. Físicas e distúrbios mentais.
E o amor-próprio não é só a tua melhor defesa e, se necessário for: também funciona como a tua melhor arma.
O teu amor próprio é o teu martelo do Thor e a criptonite dos odiosos.
De onde Vem tanto Ódio?
Humm… não sabemos. Não temos todas as respostas aqui.
Mas uma coisa é certa: se uma pessoa se expressa com ódio, é porque é ódio que essa pessoa carrega dentro. O ódio pertence-lhe.
E tu não tens que o receber, aceitar o ódio como teu, só porque alguém te está a entregar o seu lixo pessoal.
Vamos supor que alguma coisa te provoca (negativamente): isso acontece porque alguém “puxou uma corda” que te pôs a “tocar uma música”.
Se a música que tocas é de ódio…. Essa corda que alguém ”tocou” continua a ser tua.
De igual modo, quando alguém mostra ódio por ti, e não procures motivos, porque muitas vezes não tem nada a ver com a razão ou pensamento racional, é só uma resposta.
E muito provavelmente estão a responder à tua pessoa, porque tu puxaste alguma das suas cordas.
Eles é que estão a ser “mexidos” Alguma coisa os perturba.
Muito provavelmente um espelho das suas próprias sombras, qualquer coisa que eles não têm e tu tens, alguma coisa que tu lhes fazes lembrar e eles não gostam: tudo assunto deles(as). E vêm como uma resposta emocional, ao nível límbico .
Não tem nada a ver com a razão e o pensamento racional.
Assim, o problema de quem sente ódio, começa onde o ódio é originado: começa nelas(as).
Como É que Podes Ser Contaminado?
Se fores o alvo, é possível que comeces a pensar que há alguma coisa de errado contigo.
E podes começar a fazer um “cover” dessa música: e começas a odiar-te a ti próprio.
Sai daí.
Não: não penses que não tem tens defeitos. Ninguém está isento de defeitos. Não é isso.
Mas se alguém te aponta um defeito: isso não precisa de ser feito com ódio.
Se a intenção é boa e essa pessoa realmente quer que te tornes numa melhor pessoa: o ódio é desnecessário.
Se o ódio está lá: é porque alguma coisa os(as) provoca, eles(as)não sabem lidar com eles próprios: E daí projectam em ti.
Só estás a ser usado(a) como um bode expiatório para o ódio que essas pessoas têm por si próprias, para as suas inseguranças, para as suas fragilidades de carácter.
E podes ser ficar contaminado: pode levar-te a pensar que, se eles(as) te odeiam é porque não és digno de ser amado(a), não mereces respeito ou qualquer outra coisa boa na vida.
E aí começa o loop descendente da depressão, por não te sentires aceite.
E acredita: tu não queres seguir por essa ladeira abaixo.
Se começas a sentir-te contaminado: está na hora de fazer “reset” e começar a fazer limpeza (mental) a partir de dentro.
Amor próprio a auto-apreciação são elementos chave aqui.
E A apreciação: É tudo flores? Ou Também É Preciso Ter Cautela?
Depende. De onde vem a apreciação?
Se mostras apreciação pelas coisas boas que tens na vida: isso é uma bênção. Tantas bênçãos quantas as vezes no dia que sentes o apreço. No fundo é sentir gratidão.
E funciona como um íman: começas a ver mais pessoas, lugares e coisas pelas quais te sentes grato.
Ficas em estado de alegria muitas vezes ao dia.
O outro lado da apreciação? Quando és alvo de apreciação.
Tal como o ódio: podes ficar viciado em sentir-te apreciado. E sem que te dês conta: cais numa armadilha.
A armadilha de tentar agradar toda a gente: para garantir que recebes a tua “droga”.
O vício de te sentires apreciado pelos outros: a dependência na aprovação externa.
Como é que o Amor-Próprio É a tua Melhor Defesa?
Estamos a admitir que não és um odioso.
Assim: como é que o teu amor-próprio é a tua melhor defesa?
Porque as pessoas que odeiam tendem a olhar para ti, sempre à procura de coisas para justificar o seu próprio ódio (que muito frequentemente é um ódio que eles(as) nutrem por si próprios(as))…
Vão pegar nos teus defeitos e transformá-los em cogumelos-gigantes.
Vão misturar mentiras com verdades para a “história” ficar mais convincente.
Vão pegar nos episódios mais miseráveis da suas vidas e contá-los como se fossem teus…
A dada altura vais tentar entender porque te odeiam
Pode ser, que a dada altura, tentes entender o ódio que te é dirigido.
Isso é uma ratoeira. Alguns poderão dizer-te “põe-te no lugar deles(as)”.
Pára. A não ser que sejam teus Amigos/(as) mesmo.
Mas e daí: se fossem amigos não seriam odiosos.
Não tentes entender tanto. A resposta vai estar, muito provavelmente, nos seus traumas, possivelmente traumas de infância.
Precisam de ajuda profissional. Deixa-os resolver os seus próprios problemas. É suposto serem adultos.
Foca A tua Atenção em Ti
Ao invés de tentares entender porque é que odeiam: foca a tua atenção em ti.
É natural que reconheças que há coisas em ti que necessites de abordar, para melhorar, para seres melhor do que foste.
Faz isso. Mas fá-lo a partir de uma perspectiva de amor a ti, e não para tentares provar o que quer que seja aos odiosos.
Trabalha em ti e agradece aos odiosos, por te ajudarem a ser mais resiliente, melhor, mais forte (stronger).
Encontra forma de sentires amor por ti: de forma consistente e sustentábvel, não superficial
Muitas vezes vão dizer mentiras- muitas delas são apenas partes miseráveis das suas próprias histórias de vida.
E usam esse material para caluniar o teu nome e imagem, para te isolar, para fazer com que te sintas péssimo e diminuído.
Para que te sintas tão miserável como eles se sentem.
Pessoas felizes trazem alegria aos outros, não trazem ódio.
E o amor-próprio vai nutrir-te. Dá-te a fúria e paz necessária. Não é agradável sentir o ódio que outros sentem por ti. Mas é ainda pior se te juntares à maralha e começares a odiar-te a ti próprio(a).
Tira um tempinho, todos os dias, pra exercitares o teu amor-próprio, para mostrares apreço por ti próprio.
Ganha intimidade contigo, para te certificares que identificas as tuas melhores qualidades: reconhece-as. Todos os dias.
A Tua Alegria: a criptonite dos odiosos
Uma coisa que os “haters” mais detestam: a tua alegria.
Uma coisa que os odiosos adoram: tirar-te a alegria.
A tua alegria é uma chapada na cara dos odiosos, é tipo um murro no estômago: magoa-lhes profundamente.
Por isso é que movem tantos esforços para ta tirarem.
É pela mesma razão que a deves proteger com garras de urso. A tua alegria. É o teu maior tesouro: garante que a proteges como se fosse ouro. E de vez em quando dá-lhes com uma “chapada na cara”.
Regista isto: a alegria não é sobre coisas materiais. Isso também causa inveja. Mas o que realmente lhes fere e que te querem roubar a todo o custo: é a alegria.
A deles foi-lhe roubada há muito. Eles só querem que te juntes ao clube dos que são odiosos, amargos e desprovidos de alegria.
Na cabeça deles: “Mas quem raio pensas tu que és para sentir alegria? A vida é dura senhor/senhora: deixa-me dar-te uma lição das agruras da vida”…
O loop nunca mais acaba: há sempre alguma coisa para odiar.
O amor-próprio vai proteger-te desses pessoas mexerem com a tua mente. Porque sabes e valorizas quem és. Ou pelo menos sabes quem não és.
Em algumas situações os “haters” estão identificados e tens de comunicar com eles na base diária: são vizinhos, relações de trabalho.
Nem toda a gente gosta de ti. Tu não tens que gostar de toda a gente. Dá uma espreitadela neste artigo para identificares algumas estratégias para lidares com pessoas que não gostas.
E noutras situações o inimigo existe online, é anónimo, pode até ser que te conheça: e não podes mudar nem controlar o que os outros dizem ou pensam de ti.
Mas tu podes, e deves pertencer-te: podes controlar-te a ti próprio(a).
Em qualquer dos casos o amor a ti é necessário. Neste último caso: o amor a ti é vital.
Getting Better Every Day
Hugs of Appreciation
From Body&Soul!
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"Na natureza nada se perde, nada se cria, tudo se transforma."
Antoine Lavoisier, 1789
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