Deve haver alturas em que te sentes entalado, atado. Beco sem saída. E é aí que ajuda saber procurar as coisas porque te sentes grato.
Não é balela religiosa. Há ciência por trás disso. Ajuda-te a interromper a espiral negativa e estéril do “estou f*dido(a)”, “não sei como sair disto”… e toda aquela panóplia de conversa interior castrante, que só ajuda a cavar um buraco maior.
E isso é que precisa de ser interrompindo, pôr um pau na engrenagem para forçar a paragem…
1. Porque é que é importante sentires-te grato
Sentires-te grato é quase um truque de magia: muda-te a vibração energética, altera-te o estado mental e biológico.
E é com a mente livre de névoas, que se consegue ter clareza: para arranjar soluções, para voar, se te sentires num beco sem saída.
E as soluções aparecem na mente: quase como por magia.
E as soluções do próximo passo a dar, surgem na mente: quase como num passe de mágica.
Pode não resolver tudo: mas dás um passo à frente, em direção a uma solução.
Talvez por isso, implementar hábitos de auto-gratidão ou gratidão com outros: é uma mais-valia.
Ajuda a sair de espirais de ansiedade, a interroper ciclos de desânimo.
E não tem nada a ver como religião.
São estados de espírito que te ajudam a ser mais resiliente, criativo nas soluções, construtivo em coisas que realmente têm valor para ti.
E espírito também tem uma conotação negativa, sem motivo, porque são questões da alma:
- se sentes amor por pessoas ou animais, és um ser espiritual;
- se sentes alegria ou tristeza, és um ser espiritual
- se tens emocões ou sentimentos, és um ser espiritual.
Se isso é bom ou mau? É humano. Tudo depedende de onde colocas a tua energia, com mais intenção, em que emoções focas a tua atenção.
Vais semear o que cultivares.
Podes cultivar o hábito de te sentires grato.
2. Sentires-te grato por hábito: o que ganhas com isso?
Vamos começar pelo “Thanksgiving”.
Não é um cultura enraizada em Portugal ou no resto da Europa. É cultura muito americana e sim, tem algum pendor religioso. Nasceu sob a forma de festivas outonais para celebar as boas colheitas agrícolas.
E “boas colheitas” aqui é chave. O foco no que há de bom.
Aquilo que já plantamos e que colhemos de bom.
E embora tenha sido mais fácil importar o Halloween da cultura americana, quando comparado ao Thanksgiving: assim, á primeira vista, parece que o hábito de nos sentirmos gratos é muito mais útil para a qualidade das nossas vidas.
Porquê? Porque na realidade á ciência por trás disto. Quando nos habituamos a sentir-nos gratos pelo que temos de bom na vida: na realidade estamos a treinar a corpo a sentirmo-nos bem.
Quem é que não gosta de se sentir bem?
# A ciência por detrás dos sentimentos de gratidão
A ciência que está por trás da gratidão: é que qualquer emoção que se sinta, de elevada vibração ou de baixa vibração, faz com que o organismo produza determinados químicos que activam os genes, que produzem proteínas específicas.
E o corpo funciona como os botões de levador: carregas no sexto andar, vai para o sexto andar.
Se tens emoções de baixa vibração, o corpo produz proteínas que vão reforçar esse comando e entras em ciclo automático.
Tens emoções de elevadas e o genes expressam-se de forma a produzirem proteinas que vão reforçar esse mesmo estado, em ciclo automático.
Portanto se ganhas o hábito de te sentires grato, vais ter emoções correspondentes e essas emoções vão “carregar em botões” dos genes, que são sinalizados para produzirem proteínas que reforçam esse estado.
Há ciência por trás da gratidão. E o segredo está no sentir.
E todos nós gostamos de nos sentir bem, certo?
Em última instância: o que é que ganhas com o sentires gratidão? Ganhas saúde.
O inverso também é válido.
3. Sentires-te grato quando estás exposto a ambientes hostis
Para que fique claro: não estamos a falar de situações de stress, em que a tua integridade física possa estar em jogo.
Estamos a falar de ambientes psicologicamente hostis, que também causam stress.
É quando é mais desafiante, mas também é quando mais precisas de procurar no baú de memórias das sensações: o sentimento de gratidão.
Existem sempre aquelas pessoas cuja atitude é “Como é que te atreves a ser feliz, a sentires-te bem?”
E vão fazer de tudo para se sentirem acompanhados(as) na sua miséria espiritual: vão tentar trazer-te para baixo.
E aqui, para baixo, não significa ter os pés assentes nos chão: significa ficar abaixo do solo, soterrado, sem capacidade para respirar, ou pensar com clareza. Metaforicamente falando, claro.
Para te arrastarem para os seus ciclos de inferno pessoal e não se sentirem sozinhos.
E não és obrigado a fazer-lhes companhia. Nem que sejas terrivelmente empático.
E se o fores, é imperativo que te ponhas em primeiro lugar: o teu amor próprio, a tua sanidade mental, a tua preservação de espírito, a tua paz de espírito. Limites. Boundaries.
4. Como cultivar o hábito de te sentires grato?
Pratica.
Podes sentir-te grato pelo cheirinho do café da manhã, pela conversa fiada que te trouxe alegria, pelo Pali Gap que o Jimi Hendrix escreveu só para ti…
O que quer que seja: desde que te faça sentir bem no teu corpo. Sentir (a sensação no corpo) é a palavra-chave que deve acompanhar a gratidão.
Pratica e instala o hábito de te sentires grato(a).
Fechas os olhos, para concentrar a tua energia em ti, sem distrações visuais, respira fundo e pensa em algo que te sintas grato por, que te faça sentir feliz por estares vivo.
Pode ser uma pessoa, uma situação do passado, do presente ou de um futuro imaginado. Desde que te faça sentir feliz.
E faz isso de manhã: força o hábito, Tal como lavar os dentes, tomar banho.
Ou fá-lo à noite, antes de ir domrir. Mas força o habito. Diariamente. Quotidiano.
E se para ti é mais fácil encaixar, se escreveres: fá-lo por escrito.
#4.1 O teu segredo melhor guardado
Parece um trivialidade?
Mas não é.
Porque vão surgir aquelas ocasiões, em que te vais sentir triste desanimado, ansioso: e a tua arma vai ser essa, a gratidão. Quase que instintivamente vais usá-la. Porque já tens o habito enraizado.
E é assim que te socorres a ti mesmo: da espiral de pensamentos, que se transformam em emoções, que se transformam em produção de proteínas e químicos no organismo, que se transformam em novas expressões dos genes, que se transformam em novas emoções, que se transformam em atitudes...
...E transformam o teu dia, ou a tua vida: num inferno, ou num paraíso pessoal.
E tu tens esse poder. O teu segredo melhor guardado.
Independentmente do que outros possam tentar trazer para ti: podes mudar o curso da coisas no instante em que o decidres. À distância de um sentimento. À distância de um pensamento dirigido. À distância de um agradecimento sentido.
És tu quem segura a chave.
E quando fizeres isso: vais perceber que o sentimento de felicidade depende de ti. Os contextos externos são bónus. Mas deixas de precisar de depender ou pôr os teus estados de felicidade na mão dos outros.
Partilhar momentos bons com alguém é optimo. É uma benção. É felicidade.
Seres capaz de gerar felicidade por tua conta: é um super-poder.
Getting Better Every Day
Grateful Hugs
From Body&Soul!
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"In nature, nothing is lost, nothing is created, everything is transformed"
Antoine Lavoisier, 1789
The Law of the Conservation of Mass