Porque é que ser “Bom” é melhor do que ser “O melhor”?
Porque ser “O melhor” coloca-te num cenário de competitivo de comparação e é sempre fugaz e temporário.
Em algum momento, num futuro não muito longínquo, vai aparecer alguém que é “O melhor” em algo em que tu costumavas ser o melhor.
E ser “Bom” Será que isso é suficiente? Bem, na verdade nunca é. Para ti mesmo. Ser bom coloca-te numa competição em que não há adversários: tu és a tua própria a competição.
Vais continuar a aprimorar-te – as coisas estão sempre em mudança todos os dias – para continuares ser bom naquilo em que te queres considerar bom.
No final do dia (da semana, do ano, da vida): ser “Bom” em algo é muito mais gratificante, no longo prazo, do que ser “O melhor”.
Ser “o melhor”: é muito temporário.
Então o que é para ser? Temporário ou de longo prazo?
1. O Bom
Quando se diz que é “Bom” soa a condescendente, de pouca ambição, chato, ingênuo, religioso…. O que quer que seja que te surja á mente. Mas tudo depende de como é que olhas para a coisa.
E podes ver isso da perspectiva de estares em melhoria contínua, de seres continuamente bom em ... Isso é que é crescimento. E da próxima vez farás melhor. Inevitavelmente. Em qualquer área que você se dedique.
Colocas a tua energia em ti mesmo para melhorar aos poucos, e ao final de cada dia, quando te olhas ao espelho sentes orgulho e dizes: “P*rra, tu és bom nisto”.
Nenhuma aprovação externa necessária. E a única aprovação necessária para seguir em frente: a tua.
Ser bom em seres tu, coloca em um lugar único, sem qualquer competição possível.
2. O Melhor
Ora bem, ser “O melhor” exige a existência de um adversário, exige audiência, exige a aprovação dos outros. E tudo bem: aproveita os teus 5 minutos de fama.
És o(a) mais glamoroso(a) da tua rua? Num piscar de olhos muda-se um(a) novo(a) vizinho(a) 10 vezes mais glamoroso(a) do que tu e o pódio deixa de ser teu.
És o mais eficiente do teu escritório? O teu ranking pode ficar em causa pelo próximo colaborador que o teu chefe contrate.
És o mais competente na tua áea de especialização? Espera até que uma figura mais criativa, engenhosa e dedicada apareça no teu mundo…
Estás a ver a ideia? E só estamos a considerar uma esfera restrita… Se a comparação for alargada para o espectro global… há sempre alguém melhor tu em qualquer coisa.
Essa é que é a verdade isto está a ser dito não para te diminuir, mas para te ajudar a mudar perspectivas relativamente á competição fora do contexto e á comparação constante com outros, que pode ser demolidora.
A única coisa em que faz sentido é ser “O melhor” é num contexto de competição real sejam jogos, desportos, desafios:
“Que vença o melhor”.
Uma pessoa tem que saber o seu próprio valor além de, e apesar do valor que os outros lhe dão.
Em situações amorosas, quando duas pessoas “lutam” por um terceiro elemento, normalmente não tem nada a ver com amor.
Os homens estão a lutar para alimentar o seu próprio ego. Não tem nada a ver com a terceira pessoa, mas com o que isso representa para seu ego.
Agora quando se leva essa energia competitiva para os relacionamentos: não vais ter relacionamentos, mas apenas adversários.
Alguns homens e mulheres acham emocionante ter pessoas a "lutar" por eles... Porque isso lhes dá uma sensação de validação. É como se ninguém estiver a lutar por eles: então sentem que não têm qualquer valor.
Onde há lugar para esses sentimentos existirem, há uma enorme necessidade de trabalhar no amor-próprio e na auto-estima.
Uma pessoa tem que saber o seu próprio valor além de, e apesar do valor que os outros lhe dão.
Em situações amorosas, quando duas pessoas “lutam” por um terceiro elemento, normalmente não tem nada a ver com amor.
Os homens estão a lutar para alimentar o seu próprio ego. Não tem nada a ver com a terceira pessoa, mas com o que isso representa para seu ego.
As mulheres lutam para garantir um provedor (ou para alimentar o ego também). Não é sobre essa pessoa “per si”, é o que o homem ou a terceira pessoa, lhes pode proporcionar.
Normalmente não tem nada a ver com amor, é sobre ego e aparências.
Mas todos nós gostamos de receber amor, certo?
Gostamos de ser apreciados por quem somos, e não apenas pelo que representamos (um troféu nesses casos).
3. A armadilha da competição
A competição envolve sempre uma comparação. E tudo bem. Num contexto onde a competição deva acontecer, com regras definidas, com fair play.
O lado bom da competição? Faz-te tirar o melhor de ti mesmo, trazer à tona as tuas melhores características, e superar algumas crenças sobre a tuas supostas limitações.
Dentro de um contexto corporativo, as pesquisas dizem que a competição pode motivar os funcionários a esforçarem-se mais e alcançar melhores resultados.
No entanto, quando as competições acontecem fora de sua zona justa, podem desencadear emoções destrutivas como ciúme, inveja, raiva e frustração em caso de perda.
E isso é uma armadilha porque pode levar-te a um lugar de “vencer, não importa o que tenha que fazer”, mesmo que isso signifique perderes-te durante o processo em mentiras, batotas e falta de ética.
Portanto, escolhe bem as tuas batalhas.
Usa de discernimento e uma visão clara para ver se se trata mesmo de uma competição e se deves participar ou não. Nem tudo na vida tem que ser uma competição.
E o mais importante, se tiveres que entrar na “batalha”, certifica-te de ter em mente o teu “porquê”: porque é que entraste nela em primeiro lugar?
E mantém os pés bem firmes no solo.
Getting Better Every Day
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Antoine Lavoisier, 1789
The Law of the Conservation of Mass