sentimento de culpa

Foste Agarrado Na Teia Do Sentimento De Culpa? De Forma Coerciva? Ou A Culpa É Auto-Infligida?

Sentimento de culpa. Será que é por coerção ou é auto-inflingida?

Alimentas-te da culpa alheia? Ou deixas que outros se alimentem da tua culpa?

A culpa é um sentimento que é natural quando se reconhece que algo foi mal feito  e foi feito por nós. Mas é preciso passar á fase seguinte, onde aprendemos com os nossos erros e fazemos correcções no que é possível.

Mas também é uma tática de manipulação emocional, sabes isso, não sabes?

E tu usas? Ou és um alvo para sentimentos de culpa?

Será que queres estabelecer conexões baseada numa emoção de baixa vibração?

Pensa duas vezes. Porque impede que haja uma comunicação saudável. E uma comunicação saudável é um ponto chave para ter relacionamentos saudáveis.

Culpa: Uma Emoção De Baixa Vibração Energética

A culpa, a par do medo, a fúria, pesar, o ciúme, a inveja são algumas das emoções de mais baixa frequência energética.

Não: não é para negar que existem. Mas é preciso reconhecer quando essas emoções aparecem e arranjar uma forma de fazer a mudança do estado mental: integrá-las e fazer a transmutação dessas emoções.

Porquê? Porque são emoções corrosivas e criam doenças inflamatórias, físicas:  essas emoções podem, literalmente, pôr-te doente.

Quando se está submetido a este tipo de emoções por tempos prolongados, é como se estivessemos a criar condições para as doenças florescerem, se andarmos de trás para a frente  sob o efeito destas emoções.

O que é que acontece a bateria do telemóvel se estiver com a carga baixa? Eventualmente desliga-se e deixa de funcionar.

O mesmo acontece a nós, humanos, quando a nossa carga emocional está sempre em baixo: deixamos de operar ao nosso melhor nível.

O que acontece quando estamos sistematicamente …

… à mercê do medo?

… à mercê da fúria?

… à mercê do pesar?

… à mercê da inveja?

… à mercê ciúme?

… à mercê da culpa?

Parámos de operar ao nosso melhor nível.

Tomámos más decisões. Porque estamos a dar respostas a partir de um espaço do exaltação da emoção negativa.

E criamos doenças físicas porque estamos constantemente a bombardear o organismo com as hormonas do stress, mesmo quando não fazem falta para nada.

E quando queremos encontrar soluções para os nossos problemas: queremos fazê-lo no nosso melhor estado. Para encontrar uma solução que seja consistente.

E a culpa é inútil, se não servir um processo de aprendizagem seguido de uma acção coerente.

Sentimentos de Culpa: De Onde Vêm?

O sentimento de culpa pode ser genuíno e ter razão de existir. Mas também pode ser, tal como foi dito, uma forma de manipulação da emoções, para se atingir um determinado resultado.

De onde podem vir as manipulações de sentimentos de culpa?

Pode vir de qualquer pessoa que possa querer condicionar o teu comportamento, para obter um determinado resultado e não encontra melhor forma de o fazer:

  • Membros da família (pai, avós, irmãos ou crianças) e amigos
  • Chefes e colegas de trabalho
  • Parceiros amorosos
  • Profissionais de saúde (médico, terapeuta)
  • Marketing dos media

Como Reconhecer A Artimanha do Sentimento de Culpa?

Ser capaz de reconhecer a artimanha (induzir o sentimento de culpa) é uma competência.

A manha pode vir de qualquer ambiente a que tenhas uma conexão. Inclusive de ti.

A “técnica” do sentimento de culpa é um caminho a ser evitado: porque mina a comunicação e expõe-te em relacionamentos tóxicos: inclusive na relação que tens contigo.

Por isso mais vale saber quais são os “sintomas da doença”, para poderes corrigir o curso  da direcção das tuas interacções.

Estes são os sinais mais comuns das “trips” de culpa te estão a ser aplicadas (ou que tu estás a aplicar a alguém, interpreta como for mais adequado):

Argumentar com sarcasmo ou comentários passivo-agressivos

Não sentes liberdade para dizer “Não”, sem teres que encarar algum tipo de consequência severa (ou induzir esse comportamento a outra pessoa)

És sempre tu o culpado(a) de qualquer coisa que corra mal [ou culpas o(a) outro(a) pessoa por tudo que corra mal]

O  teu amor ou lealdade são questionados ou comparadas com outra pessoa  ou tu fazes essa comparação)

És sempre lembrado do que fizeram por ti (ou tu estás sempre a cobrar o que fizeste pelo(a) outro(a)

 

 

Os erros do passado são sempre trazidos á mesa, mesmo que o assunto já tenha sido arrumado e nem sequer seja relevante para a situação presente: para fazerem quem que sintas que não prestas para nada. Ou tu fazes isso á outra pessoa.

Dão-te o tratamento do silêncio (ou tu usas isso como uma arma): não facilita a comunicação, impossibilita discutir o assunto e chegar a um acordo em que fiquem os dois a ganhar)

Está a sempre a ser lembrado(a) que deves alguma coisa à outra pessoa (ou tu trazes essa “lembrança” às discussões)

Sentes-te culpado(a) quando pensas na outra pessoa.

Evitas qualquer contacto porque suspeitas que te vão fazer sentir culpado(a).

Aqui não há necessidade de adivinhar nada: também tu deves ter identificado alguns mecanismos de culpa…

Não há que ter vergonha: significa que agora sabes que há espaço para melhorar  como pessoa.

Está na hora de ter comportamentos conscientes, agora que sabes o que sabes de ti, agora que te apercebeste que também usas a técnica do sentimento de culpa. Seja contra ti, seja contra o outro.

O Que Fazer, Para Evitar Manipulação Pelo Sentimento de Culpa?

Se reconheceste em ti sinais de manipulação pelo sentimento de culpa nas tuas atitudes: experimenta dizer a verdade, em vez de tentar controlar os resultados/reacções.

Diz a verdade, encara a reacção que vier do outro lado, tente entrar numa forma de acordo que seja bom para os dois lados.

Afirma o que pretendes e ouve o que a outra pessoa tem para dizer: encontra o caminho do meio. Não tem que ser à tua maneira, ou de maneira nenhuma. Estabelece uma comunicação funcional e activa. Os relacionamentos não são supostos ser um campo de batalha.

Por outro lado, se sentes que estás a ser alvo alvo de manipulação de sentimentos de culpa, então estás sob ataque e tens todo o direito de te defenderes.

Este tipo de tratamento pode ser considerado uma forma de abuso emocional.

Estas são algumas das estratégias de auto preservação:

  • Mantém a tua auto-estima à prova de bala

Um bom nível de auto-estima é um dos teus melhores escudos: mesmo que por vezes sejas o teu próprio bullie, mesmo se ás vezes sejas o teu próprio boicotador.  A auto estima ajuda-te a entrar nos eixos rapidamente: protege-te até de ti mesmo.

Se tiveres bons níveis de auto-estima sabes que mereces boas coisas na tua vida, sabes que mereces ser bem tratado, sabes que tens valor. Muito além das coisas materiais.

Não vais permitir que ninguém, nem tu próprio, te puna por algo pelo que não tens culpa.

E podes ou não assumir a responsabilidade em reparar alguma coisa que surja; mas não por culpa, se ela não for tua, mas porque  sabes que é a coisa  afazer por ti.

Diminuíres-te  em qualquer situação não te vai fazer sentir feliz contigo. E não se trata de ego ou vaidade: é amor próprio. Se não te faz sentir de bem contigo a um nível profundo: não é uma boa solução.

  • Mantém-te firme e não permitas ser alvo de bullying

O que tu não sabes, não sabes. Mas o que tu sabes: certifica-te de falares por ti, defenderes os teus interesses e ser o teu melhor amigo.

Não estamos a falar de  trazer ao de cima assuntos de há 300 anos atrás, que disseste que tinhas esquecido, e agora usa-lo com arma de arremesso. Não.

Mas se perceberes que estás  a ser condicionado(a) para  alguma atitude ou comportamento que não serve os teus interesses: não alinhes.

Pede esclarecimentos, uma afirmação clara da intenção. Se a outra pessoa parecer não querer entrar num acordo razoável e insistir numa comunicação deficiente  de manipulação pela culpa:  diz “Não”.

Um “não” sem quaisquer explicações: também é uma frase completa.

Se sentes que não estás a ser respeitado o suficiente  para receberes uma verdade que está por detrás da intenção, então essa pessoa também não merece uma explicação ou justificação para o “Não” como resposta.

Mantém-te firme e estabelece limites bem definidos.

  •  Afasta-te e pára a comunicação, se vires que é necessário

Se, apesar dos esforços , a pessoa parece que só consegue comunicar contigo por indução de uma falsa culpa: talvez seja a altura de proteger a tua sanidade mental, mantê-la intacta e parar de comunicar com essa pessoa. É simples e eficaz.

Pessoas abusivas que usam a psicologia da culpa, são mestres na projecção de emoções  e em criar ilusões de falsa culpa para tu carregares com o sentimento e eles obterem o que quer que seja que pretendem de ti.

É um mecanismo que usam e se funciona contigo… Eles  não vão parar de usar.

Se já te apercebeste da estratégia. Não há necessidade de te sentires encurralado.  Mas tens a obrigação de te auto-preservar. E isso as vezes pode passar por cortar a comunicação e a tua exposição ao manipulador.

Procura Ajuda Profissional se…

… Se o manipulador é percepcionado por ti como sendo:

  • Uma pessoa por quem te importas
  • Uma pessoa que não queres que se sinta mal.

Normalmente são relacionamentos próximos e a pessoa tem algum poder sobre, que o usa de forma abusiva.

Se, por algum motivo achas que o relacionamento deve ser nutrido, então parar a comunicação pode nãpo ser uma opção: e é preciso reconhecer a dificuldade de comunicação, de tão tóxica e pode ser necessário um compromisso – que deve ser mútuo – de melhorar o relacionamento e isso pode ser feito pelo recurso a um profissional.

É uma escolha tua. É a tua vida. A melhor versão da tua vida está ao virar da esquina, após a transmutação de culpa em alguma coisa útil para o teu crescimento pessoal.

Getting Better Every Day

Guilt-Free Hugs

From Body&Soul!

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"In nature, nothing is lost, nothing is created, everything is transformed"

Antoine Lavoisier, 1789

The Law of the Conservation of Mass

Author Eunice Veloso

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